Empresa desiste de processar CBF, Santos FC, prefeitura e Governo de SP por ônibus incendiados

  • 21/05/2024
(Foto: Reprodução)
Viação Piracicabana desistiu de pedir indenização por danos materiais para os danos causados por torcedores do Santos FC, que atearem fogo nos veículos após o rebaixamento do clube para a Série B do Campeonato Brasileiro. Confusão após Santos ser rebaixado para a Série B A Viação Piracicabana, empresa responsável pelo transporte coletivo de Santos (SP), desistiu de processar a administração municipal, o Governo de São Paulo, o Santos Futebol Clube e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelos seis ônibus incendiados por torcedores após o rebaixamento do time para a Série B do Campeonato Brasileiro, em dezembro de 2023. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Conforme apurado pelo g1 à época, também foram registrados incêndios em seis carros e em uma ambulância. Na ocasião, apesar do reforço no policiamento na região da Vila Belmiro, houve confusão com torcedores. A ação movida pela Piracicabana havia sido distribuída pela 3ª Vara da Fazenda Pública de Santos (SP). No processo, a empresa pedia a reparação de danos materiais, com o valor da causa estipulado em R$ 500 mil. A desistência no caso foi formalizada pela companhia nesta terça-feira (21). O motivo para a mudança, porém, não foi registrado no documento obtido pelo g1. A equipe de reportagem entrou em contato com a Piracicabana, em busca de mais informações sobre o processo, mas não obteve um retorno. Em nota, a Prefeitura de Santos afirmou que não vai comentar sobre o caso, enquanto o governo do Estado reenviou detalhes sobre o policiamento em dias de jogos de futebol (veja abaixo). Também procurado, o clube não se manifestou. Viação Piracicabana pede indenização por danos materiais após ônibus serem incendiados por torcedores em Santos (SP) Reprodução e Silvio Luiz/g1 Santos Pedido anterior Para embasar o processo, a Piracicabana alegou que a CBF é a "principal responsável por organizar o Campeonato Brasileiro" que deu origem à partida, assim como o Santos FC é o proprietário do estádio que sediou o jogo. A empresa também citou a Lei Geral do Esporte para incluir o clube e a confederação no processo. "As organizações esportivas regionais responsáveis diretamente pela realização da prova ou da partida, bem como seus dirigentes, responderão solidariamente com as organizações esportivas que disputarão a prova ou a partida e seus dirigentes, independentemente de culpa, pelos prejuízos causados ao espectador decorrentes de falhas de segurança nos estádios", mencionou a companhia. A Piracicabana também citou a Prefeitura de Santos e o Estado de São Paulo como "responsáveis por garantir a segurança pública local, não só dos espectadores da partida, mas também do patrimônio e da ordem pública". Governo de SP Ao g1, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), afirmou que a PM realiza reuniões preparatórias para atuação em cada evento, incluindo nos jogos de futebol, "as quais envolvem diversos órgãos públicos, representantes do estádio, torcidas e moradores locais". De acordo com a SSP-SP, esse planejamento abrange não apenas os estádios, mas também outros locais, como terminais de ônibus, estações de metrô e áreas propensas a confrontos entre torcidas. "Na data mencionada foi necessária ação de Controle de Distúrbios Civis, visando manter a ordem pública. O confronto resultou em seis ônibus, uma ambulância, cinco automóveis incendiados, além de dois ônibus e três veículos depredados. Onze policiais militares ficaram feridos, três cavalos da cavalaria do 2º BAEP lesionados e três viaturas foram danificadas". O rebaixamento Imagens exclusivas mostram ataques durante o rebaixamento do Santos FC O Santos foi derrotado em casa pelo Fortaleza, pelo placar de 2 a 1, no dia 6 de dezembro de 2023. Com o resultado, o time da Vila Belmiro acabou ficando na 17ª colocação do Campeonato Brasileiro, sendo rebaixado para a Série B da competição. Antes mesmo do apito final da partida, um grupo de torcedores do Santos atirou pedras, coquetéis molotov e outros objetos contra a Vila Belmiro e policiais que estavam na região. Na sequência, os policiais reagiram com bombas de efeito moral e gás de pimenta, na tentativa de conter a situação. Torcedores se organizam contra a polícia, em Santos Helicópteros e a cavalaria da Polícia Militar foram acionados para reforçar a segurança. Um vídeo mostra torcedores se organizando contra os policiais em frente a um hospital da cidade (assista acima). Durante o confronto, enquanto os torcedores se afastavam do estádio, o tumulto continuou nas proximidades do bairro, com ônibus e automóveis sendo incendiados. Lixeiras, placas e até mesmo residências também foram alvos de ataques. Ônibus foi incendiado após rebaixamento do Santos na Série B Silvio Luiz/g1 Santos VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

FONTE: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/05/21/empresa-desiste-de-processar-cbf-santos-fc-prefeitura-e-governo-de-sp-por-onibus-incendiados.ghtml


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